A Chapada Diamantina é conhecida pela sua alimentação tipicamente sertaneja e utilização de produtos naturais da região. A culinária local é herdada dos tempos de garimpo, e hoje contamos com diversos pratos típicos de dar água na boca!
Em Lençóis, por exemplo, a Rua das Pedras e a Rua da Baderna estão repletas de cafés, docerias, bares e restaurantes onde você encontra desde gastronomia contemporânea e internacional, ao “Cortado de Garimpeiro” – receita que consiste em um picado de carne do sol, palma, mamão verde e maxixe, refogado , acompanhados de farofa d’água.
Conhecido por sua culinária alternativa, o Vale do Capão (Palmeiras), por sua vez, conta com o Palmito de Jaca, ingrediente para várias receitas e uma ótima alternativa para quem não come carne.
Também se destaca o mel orgânico da Associação de Apicultores e Meliponicultores do Vale do Capão (Palmeiras), e que hoje conta com criadores de outros locais, como Lençóis, Seabra e Iraquara. No Vale do Capão, a Pizzaria Capão Grande inovou com a Pimenta em Mel, dando um sabor especial nas suas pizzas. Hoje é um dos pontos turísticos da Chapada Diamantina.
A Chapada Diamantina se destaca também pela produção de café, especialmente o gourmet, e vem colecionando premiações em concursos de cafés especiais, que podem ser provados em diversas cafeterias.
A “cidade da cachaça”, Abaíra, produz a Cachaça Abaíra, bebida orgânica e artesanal que segue uma receita tradicional há mais de 200 anos. Produzida em alambiques de Abaíra, Jussiape, Mucugê e Piatã, é resultado do trabalho de diversos produtores associados à COOPAMA.
A Chapada Diamantina tem investido na produção artesanal de cervejas, e as mais conhecidas da região são Cavalo do Cão, do Vale do Capão-Palmeiras; Sincorá, de Lençóis; Chapada, de Lençóis e Cangaceira, de Mucugê.
Curiosidade:
Abaíra é tão influenciada economicamente pela produção da cachaça que passou a ser chamada de cidade da cachaça! E já recebeu três prêmios:
A Agricultura Orgânica e alimentação natural começaram a ganhar adeptos na década de 1960, e desde então a Chapada tem se tornado um polo gastronômico inovador. Alguns restaurantes e produtores locais adotaram a filosofia slow food que oferta ao visitante uma experiência gastronômica completa e integrada com princípios de preservação ambiental e cultural.
Segundo a Associação de Agricultura Orgânica (AAO), a Agricultura Orgânica “é um processo produtivo comprometido com a organicidade e sanidade da produção de alimentos vivos para garantir a saúde dos seres humanos, razão pela qual usa e desenvolve tecnologias apropriadas à realidade local de solo, topografia, clima, água, radiações e biodiversidade própria de cada contexto, mantendo a harmonia de todos esses elementos entre si e com os seres humanos.”
O que você está esperando para curtir e experimentar todas as delícias da Chapada Diamantina?
Todas as fotos foram cedidas pelo Restaurante El Jamiro.