Hospedagem

Fundada no fim do século XVIII, Mucugê é uma das cidades mais antigas da Chapada Diamantina. A arquitetura se destaca pela beleza dos casarões coloniais de estilo português e atualmente o local vive de duas atividades econômicas: turismo e agronegócio.

Nos últimos três anos, Mucugê diversificou o calendário de eventos e festas, tornando-se um dos destinos mais procurados no período de São João e promovendo anualmente a Feira Literária de Mucugê, Festival de Forró e o Festival Gastronômico, além de eventos esportivos.

Mucugê abriga o Parque Municipal de Mucugê (Projeto Sempre Viva), com uma área de 270 hectares, que trabalha com várias atividades, tais como: pesquisa em parceria com a Universidade Estadual de Feira de Santana para a reprodução de uma espécie endêmica de sempre-viva (Syngonanthus mucugensis A.Giulietti) que está ameaçada de extinção; geoprocessamento e confecção de mapas temáticos; educação ambiental; e coletas de plantas. Já foram catalogadas mais de mil plantas no herbário do parque.

Entre os atrativos naturais mais conhecidos de Mucugê, estão Cachoeira dos Funis, das Andorinhas, Cânion das Sete Quedas, Mar de Espanha, Cachoeira da Sibéria e Cachoeira do Cardoso.

No município de Palmeiras encontra-se o distrito de Campos de São João, situado a 5 km do famoso Morro do Pai Inácio e banhado pelos córregos São João e São João Velho, tem como atrativos mais conhecidos o Quebra-bunda e o Poço da Sorte.

São João é o padroeiro do local e é durante os festejos juninos que a comunidade fica especialmente animada. O lugarejo também é conhecido pela grande quantidade de árvores da espécie Flor-de-são-joão, que dão um lindo efeito visual com flores amarelo-ouro durante o período de floração.

A infraestrutura turística de Campos de São João está baseada em pousadas, bares, lanchonetes e a conhecida “Fabriqueta de Doces D’afra”, que oferece mais de 10 tipos de maravilhas açucaradas, entre eles o doce de Licuri com chocolate.

O Vale do Capão é um subdistrito de Palmeiras, formado pela Serra do Candombá e pela Serra da Larguinha. Um lugar conhecido pela paz, é um ótimo destino para quem busca por experiências de autoconhecimento.

O atrativo natural mais conhecido do Vale do Capão é a cachoeira da Fumaça, a segunda maior do país e uma das maiores do mundo, com quase 400 metros de altura. O Capão é também uma das sedes que dão acesso ao Vale do Pati. Entre montanhas, rios e cachoeiras, o local conta com diversas terapias alternativas: retiros espirituais, aulas de Yoga, rodas de cura, massagem, acupuntura, entre outras.

É onde mora também Dr. Áureo, médico conhecido internacionalmente por praticar a Macrobiótica – tipo de medicina que aborda um estilo de vida em harmonia com a natureza, aliado à alimentação simples, equilibrada e balanceada – e a Naturopatia – sistema de medicina baseado na cura pela natureza, a partir da compreensão do corpo, da mente e do espírito.

Quem busca por entretenimento, pode encontrar no Circo do Capão, um espaço fixo que conta com apresentações das diversas artes. O Vale conta também com 3 festivais anuais: Festival de Jazz, de Reggae e o de Blues. Todos os domingos o “centrinho” do Vale do Capão recebe a feira orgânica, e na sequência apresentação de capoeira e roda de samba.

Igatu é um distrito do município de Andaraí que, assim como Lençóis, possui uma bela arquitetura herdada do século XIX, resquício da época do Ciclo do Diamante. Chegou a possuir cinema, loja de produtos importados e uma usina de energia elétrica.

A Vila de Igatu, antes chamada de Xique-Xique de Igatu, era um dos lugares mais povoados da região, chegando a 9 mil habitantes, e hoje tem aproximadamente 400 moradores. As ruínas das casas de pedra do distrito integram um Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

O museu a céu aberto “Galeria Arte e Memória” é uma das atrações mais importantes do local, responsável por guardar utensílios do garimpo e sediar exposições temporárias. Com seis cachoeiras ao seu redor, Igatu tem infraestrutura turística com pousadas, restaurantes e agências de turismo. Lá são comemoradas as festas de São João, de São Sebastião e o Festival de Igatu.

Igatu também conta com Parque Urbano de Preservação Ambiental, Histórica e Lazer, criado em 2007 para proteger as ruínas do bairro Luís dos Santos e as áreas internas dos afloramentos rochosos da Manga do Céu, situados entre o antigo garimpo do Verruga e a parte norte da subida da Barriguda.

No coração da Chapada Diamantina está o Vale do Pati. Considerado a trilha mais bonita do Brasil e da América do Sul, possui três opções para começar e terminar a caminhada, sendo elas: Vale do Capão (recomendada por ser o trajeto menos íngreme), Guiné e Andaraí.

Os roteiros mais comuns pelo Vale do Pati seguem percursos de três a cinco dias, sendo possível chegar a quase 1.400m de altitude, passando por entre vales, montanhas, vegetação densa de mata atlântica e por paisagens incríveis. Entre os atrativos naturais mais conhecidos estão: Cachoeirão por cima, Topo do Morro do Castelo, Mirante do Vale do Pati, Morro do Castelo, o Cachoeirão e a Cachoeira do Funil.

As acomodações acontecem nas casas dos nativos da região, conhecidos como “pontos de apoio”, onde os visitantes se hospedam, tomam banho e fazem  refeições. Entre os pontos de apoio mais famosos, estão a casa do Seu Wilson, a casa de Dona Raquel (onde acontece um forró com sanfona de primeira), a Prefeitura, a Igrejinha, a Casa da Dona Leia e a Casa do Seu Aguinaldo e Miguel.

As reservas nas casa de nativos, serão feitas ao comprar o pacote da travessia do Vale do Pati.

No sul da Chapada Diamantina, está a cidade de Ibicoara. Antes conhecida como “Povoado de São Bento”, era ponto de descanso de tropeiros e garimpeiros que viajavam para Mucugê ou Andaraí. Cercada por rios, poços e cachoeiras, a atividade do ecoturismo tem crescido anualmente com a fama da estonteante Cachoeira do Buracão e da incrível Cachoeira da Fumacinha.

Ibiocara também se destaca por ser uma das maiores produtoras de café e hortigranjeiro do estado, além da produção de cachaça. Entre as belezas naturais mais conhecidas, além da Cachoeira do Buracão e da Cachoeira da Fumacinha, estão a Cachoeira do Licuri e do Rio Preto. É possível admirar pinturas rupestres, que seguem até a cidade vizinha de Iramaia. E para quem gosta de esportes, a cidade oferece as prática de rapel, cascading, escalada e trekking, entre outros.

A cidade recebe muitos visitantes durante os seus festejos: Festa de São Bento e Reisado, carnaval e São João. Lá, é possível visitar tradicionais fazendas de café, Casas de Farinha e cachaçarias.

Quem chega à Bahia, facilmente se encanta com as paisagens naturais e com a diversidade cultural. Salvador, capital do estado, foi fundada pelo primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, em 1549.

Um dos maiores centros turísticos do país, Salvador tem clima constantemente ensolarado e praias deslumbrantes. Como diria o poeta Vinicius de Moraes, ao som de Toquinho, “É bom passar uma tarde em Itapoã” . O carnaval de Salvador é um dos mais conhecidos do país. O famoso circuito Dodô Barra/Ondina liga estas lindas praias da cidade com trios elétricos animando o público com muito afoxé e ao som de estrelas do axé como Ivete Sangalo. .

As manifestações da cultura negra predominam em Salvador, como a culinária, a música, os terreiros de candomblé, a capoeira, e a Festa de Iemanjá e Lavagem do Bonfim. A beleza dos conjuntos arquitetônicos revela a história, como o conhecido Pelourinho, tombado pela UNESCO em 1983, considerado patrimônio histórico da humanidade.